melodia: Mestre Galvão
letra/poema: Rubenio Marcelo
Águas e pantanais
em sois e luas sempre iguais
berros e berrantes...
Por trilhas triviais
tecia a comitiva errante
sinas e sinais...
Tantas porteiras ficaram pra trás:
nunca mais...
Até que a lua mostrou um clarão
diferente pros dois bois
que estavam bem na frente e os tais bois
seguiram destinos transcendentais....
E assim os dois bois viram novo sol,
um sol de céu da cor do mar um farol...
E ao som de maracás os bois bumbás
abriram baias e brindaram baião...
Sem depois, assim, no baião de bois!...
Zabumba-bumbá no baião de bois,
é baião singular... Alma e ação... animação
pra dançar... Comemorar ressurreição,
bailar...
Baião dos bons... é baião,
Zabumba-bumbá
pra se dançar sem fuá, sem depois,
baião-bumbá só no baião de bois...
Baião-bumbá, sem fuá, sem depois
pra se dançar ao sol do baião de bois...
Baião de bois... baião... baião dos bons...
Zabumba zabumbou
entre pandeiros, maracás,
à luz do luar...
E em trilhas bem distantes
inda vagueia um vaqueiro errante
sempre a recordar:
Tantas porteiras ficaram pra trás nunca mais...
Até que a lua mostrou um clarão diferente
pros dois bois que estavam bem na frente
e os tais bois viram destinos transcendentais...
Zabumba bumbou entre os maracás,
a ema cantou, jaraguá girou
antes e depois com os bois bumbás
num baião dos bons... em tons magistrais
com os bois bumbás no baião de bois!...
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